quinta-feira, 16 de abril de 2009

João Batista Trajano dos Santos.(JB)


João Batista Trajano dos Santos, mentor e dono da famosa marca JB. Mestre na arte de fabricar instrumentos musicais, sua marca já é conhecida e respeitada no exigente mercado nacional e até internacional.
Nascido em 1954 na cidade de Caaporã, que fica a 50 Km de João Pessoa, em 1974 veio para São Paulo onde trabalhou na fábrica da Giannini permanecendo por 15 anos. Trabalhava paralelamente na fábrica e em casa, optando depois pelo trabalho por conta, vindo a sair da fábrica.
Suas matérias primas vem dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Japão, Índia, entre outros. Entre as matéias utilizadas, as preferidas são as clássicas como Jacarandá da Bahia, Abeto Europeu e Ébano Indiano, climatizados tecnicamente, e consideradas as melhores do mundo.
Já teve o privilégio de exportar os seus produtos para a Alemanha, Estados Unidos, Japão, Portugal, Peru, África, Itália e Inglaterra sendo conhecido nos quatro cantos do Mundo.


Muitos instrumentistas de técnica, talento e renome invejados, inveja o ouvido de João Batista Trajano dos Santos. Não, JB não toca de ouvido. Nem por música ou necessidade. O homem dos sete instrumentos não toca nenhum. Faz. Ele é luthier, criador, o artesão que sua para o som suar, como diz, na letra de A benção, o compositor Celso Viáfora.
Segundo JB, luteria é capricho, é sonho do músico e seu significado veio com o aparecimento do alaúde (do árabe al laud; laud em espanhol; liuto em italiano; laute em alemão; luth em francês e inglês), instrumento romano de braço torto muito cultivado durante a Idade Média, mas que conseguiu adquirir importância histórica e social no século XV, tornando-se o instrumento do século.
Assim, da palavra luth, surge a figura do luthier, "o alaudeiro" que construía esses instrumentos, e o nome acompanhou o profissional que consatría qualquer instrumento de corda.
Em um conceito mais abrangente e moderno, luthier é o artífice dos instrumentos acústicos. Seu ofício consiste em ouvir o músico, interpretar suas aspirações e transformá-las na realidade de um instrumento de timbre pessoal, único e preciso, sendo uma atividade inter-relacionada com a física, a acústica, a mecânica e a escultura.
No Brasil, a luteria passou a ter real importância a partir das imigrações de europues ocorridas nas últimas décadas do século 19, notadamente por italianos.
João Batista considera a luteria uma terapia e uma arte maior, aliada com a paciência temperada com carinho de um luthier, e o rigor estético que o tempo solidifica.
O artista que sua para o som soar!.
Muito instrumentista de técnica, talento e renome invejados inveja o ouvido de João Batista Trajano dos Santos. Não, JB não toca de ouvido. Nem por música ou necessidade. O home dos sete instrumentos não toca nenhum. Faz. Ele é luthier; criador de instrumentos de corda, o artesão que sua para o som soar, como diz, na letra de A benção, o compositor Celso Viáfora.
A produção total da luteria nativa é nada, num mercado que, no chute, absorve uns 18 mil violões por mês - 9 mil nacionais, 5 mil deles Di Giorgio. Luteria é só capricho, é sonho do músico.
Luthier não tem de tirar músicas do instrumento. Só tem de tirar instrumentos da tora. Para tanto "deve ter ouvido de médico, não de músico" diz JB. Ouvido capaz de perceber no som das cordas dedilhadas a harmonia das madeiras das laterais, fundo, tampa e escala, o equilíbrio dos volumes graves e agudos e até a maturidade do instrumento.
Jb bem que tentou estudar violão. Não deu. A vida não lhe deu tempo sequer para pensar em vocação e escolher a profissão. Caiu nela. Dona Percília, a mãe, enviuvou e careceu de sua ajuda na criação dos três míudos. E na lida, na fazendola deixada pelo falecido Adauto Irineu em Caaporã (Paraíba, quase Pernambuco), com 50 cabeças mestiças de nelore e bastante lavoura branca.
Era 1965 e JB tinha 10 anos. Ajudou direito a mãe, nas duas fainas. Deixou os pequenos bem (Carliete é secretária da Educação de Caaporã e Carlos, o gêmeo dela, é dono do mimo, bar onde trabalha o caçula Jabson) e não se limitou a capinar plantação e a erar garrote. Ao negociar o fruto das terrinhas no mercado municipal de João Pessoa, tomou gosto e se fez atacadista de milho, feijão, mandioca, abóbora, o que fosse.
Aos 19anos, passado para o segundo ano científico, trancou matrícula e tocou de ônibus mapa abaixo. Conterrâneos já aclimatados em São Paulo o levaram à maior das três fábricas de instrumentos de corda do Brasil, a Giannini (as outras eram a Di Giorgio e a Del Vecchio). Contratado, ajudava na montagem e acabamento (só de verniz vão 7 demãos). Logo foi promovido a meio-oficial e a oficial - carreira notável, entre os 1500 empregados da fábrica.
Em 1977 casou-se com Dilma e em 1979 saiu da firma junto com seu mestre Sukiamito Sukiama, japônes que revolucionou a feitura de violões ao chegar em 1974 na Giannini com técnicas e ferramentas inéditas. Em 1982, o bom filho voltou à primeira casa. Líder 3, passou a líder 2 e 1 e, em 3 anos, a coordenador da área de violões clássicos, reduto dos setenta melhores entre os mil artesãos da Giannini.
É: só mil. A firma aberta em 1900 pelo italiano Tranquilo Giannini encolhia (e dos 1500 empregados de 1974 estaria reduzida a 240 em 1999). Sofria principalmente dificuldade para arrumar madeira. O governo Figueiredo proibira importações e José Sarney atrasou a vida de quem vivia a estragar florestas.
JB percebeu que, por esse ou por outro motivo, a Giannini minguava. E pensou no futuro da prole crescente: 1985, Priscila se juntara a Diego de 1 ano e a Allana, de 5. Passou a botar parte do salário na montagem da oficina própria, com furadeira, desempenadeira, plaina, lixadeira, serras circular e de fita, limas, serrotes, grosas, formões, topias, navalhas (sovelas) - tudo importado. Até hoje é. E caro: compra acima de US$ 50 paga 60% na aduana e abaixo disso não compensa o frete.
Também investiu no estoque de matéria prima. Boa idéia. Madeira leva até 6 anos para secar o suficiente. Se um jogo para tampo guardado por 4 anos vale US$ 70, o de 10 anos vai a US$ 200. JB comprou madeira boa e importou o que pôde. Claro: tampo de pinho nacional nem lhe passa pela cabeça. "Só uso cedro canadense ou pinho suecode veio fino. O nosso, mole, desequilibra volumes graves e agudos". Ele revela que o timbre do pinho, de aguda mais brilhante, é preferido pelo violinista clássico. O cedro, grave e perfeito na baixaria, é ideal para a música popular. "O cedro, nasce falando alto e em 6 anos dá o máximo de volume e timbre. O pinho só estará maduro e falará mais alto do que o cedro dali a 10 anos", diz JB. E explica que instrumento na capa não amadurece. "Frio, calor, secura, umidade, massagem, vibração das cordas, tudo acalma e acama as fibras". Para JB, a escala, que reveste o braço e suporta os trastes, tem de ser de ébano indiano - o africano é fraco e sucupira, maçaranduba ou ipê, embora igualmente duras e sem poros, "absorvem o valor das notas, engolem a sonoridade". Braço bom é o de mogno. Importado - aqui é proibido cortar. "Cedro do Pará serve. Leve, exige preparo para não empenar, mas vai acabar substituindo o mogno do braço e do tróculo", diz JB. O Aurelião faz segredo disso, mas trocoli ou tróculos são as peças que prendem o cabo à caixa.
Fora o violão flamengo, cujo fundo e laterais são de cipreste europeu, as laterais e fundo ideais têm de sair da mesma tora de jaracandá-da-baía - madeira preferida para isso pelos luthieres do mundo todo (que também não abrem mão do pau-brasil, ou pernambuco wood, para o arco dos violinos e violocelos). Rareado no Sul da Bahia e no Espírito Santo, o jacarandá-da-bahia made in EUA ou in Japan. Alternativa mais barata (embora não tão boa) é o jacarandá da índia (onde só derruba um quem planta três).
JB reconhece a qualidade da marchetaria nativa, futo do tempo das importações vetadas. Mas prefere, na roseta (enfeite em roda da boca do instrumento), o mosaico japônes ou alemão. Cordas, tarracha, arame dos trastes, tudo vem de fora desde o escancaramento dos portos às nações amigas do governo Collor. Que em vez de melhorar a situação por baratear a importação de insumos, piorou por baratear a vinda do produto final.
Em 1990, JB fez 10 violões. No ano seguinte, pegou a encomenda de seu primeiro 7 cordas. 1992 foi a vez do primeiro cavaquinho e 1993, a do primeiro bandolim. O primeiro de 8 cordas é de 1995 (nunca ouviu falar de violão de nove, mas diz ter notícia de que Egberto Gismonti toca um de 10 cordas).
Em 10 anos de atelier, JB fez nome no Brasil e no exterior. Estima ter exportado até agora mais de 150 violões e cavaquinhos para o Japão, EUA, Cabo Verde, África do Sul, Alemanha, Portugal, Inglaterra, Itália e vizinhança sul-americana.
Aqui, seus instrumentos musicais são tocadas por Roberto Canhotinho (dos Demônios da Garoa), Originais do Samba, Vicente Barreto (parceiro do Celso Viáfora e autor de sucessos como Morena Tropicana), Canhoto da Paraíba, Chico César, Ale Ferreira, Só Pra Contrariar, Luizinho Sete Cordas, Oficina de Cordas do Recife, Antonio Nóbrega, Alemão (Gaviões da Fiel), Adalberto Cavalcanti, Molejo Harmonia, Armandinho Macedo, grupos Nosso Choro e Pernambucano de Choro, Hamilton Holanda, Fernando César, Henrique Annes, Isaías e Israel Bueno, Jorge Cardoso, Negritude Jr, Muleke Travesso....
Neste ano, JB espera repetir com 3 ajudantes, a produção de 2000: 200 cavaquinhos, 50 bandolins e 20 banjos; 30 violões de seis, 30 violões de sete e 3 violões de oito cordas; 3 violachos (contra-baixo de 6 cordas), 10 violões- tenores (espécie de cavaco maior e grave) e 10 elétricos, além de umas 20 violas, entre especiais (como a de 12 cordas feita para Antonio Nóbrega) e comuns - de dois pares de cordas finas (canutilhas) e dois de grossas (toeiras), mais o par do meio, composto por uma toeira e um canutilho, uma oitava acima.
Luthier João Batista
Edição: [Ygor Furtado]

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Raphael Rabello & Dino 7 Cordas - Raphael Rabello & Dino 7 Cordas (1991).

Raphael teve aulas com o lendário Dino 7 Cordas, com quem gravou um LP em 1991. Raphael, por um tempo, dedicou-se somente ao violão de sete cordas, chegando, inclusive, a adotar o nome " Raphael 7 Cordas " (o mesmo nome de seu primeiro LP). No início dos anos 80, ele participou como instrumentista em famosas gravações de samba como por exemplo: "Minha Missão", de João Nogueira. Ele desenvolveu um ritmo de samba para violão que é reproduzido por diversos violonistas de hoje em dia

Link:[http://rapidshare.com/files/101205337/UQT1991_Raphael_Rabello_e_Dino_7_Cordas.rar]

Edição: Ygor Furtado

Carlinhos 7 Cordas.


Carlos Eduardo Moraes dos Santos, mas seu nome artístico é Carlinhos 7 Cordas. Músico de formação popular estudou no conservatório Vila Lobos-CIGAM (Centro Iam Guest de Aperfeiçoamento Musical). Começou a tocar com o compositor Nei Lopes, integrou a Banda de Marquinhos Satã – Reinaldo. Em 1992 ingressou na banda da cantora Beth Carvalho e a acompanhou em shows no Brasil e no Exterior, se apresentando em países como Estados Unidos, Suíça, França, Uruguai e Angola. Além de ter atuado em shows e gravações de vários nomes da MPB: Beth Carvalho, Alcione, Ivan Lins, Eliana, Chico Buarque, Liza Ono, Lobão, Maria Bethânia e Fernanda Abreu, entre outros, Carlinhos lançou recentemente, em parceria com o Pianista Guilherme Vergueiro, CD instrumental em Los Angeles e Londres.

Edição: Ygor Furtado

Guitarra Schecter 7 cordas Demon 7.


Ficha Técnica:

CONSTRUCTION/SCALE: Bolt-on / 26.5?
BODY: Basswood
NECK/FINGERBOARD: Maple/Rosewood
FRETS: Extra Jumbo
INLAYS: Black Pearl Gothic Cross
PICKUPS: Duncan Design Acvtive HB-105 7 string
ELECTRONICS: Vol/Tone/3-way
BRIDGE: TOM w/ stop tail
BINDING: None
TUNERS: Schecter
HARDWARE: Distressed Silver
COLOR: Satin Black (STBLK)

Por:
R$ 1.445,00 ou 3x de R$ 481,67 sem juros
Edição: [Ygor Furtado]

Guitarra RMV 7 cordas R7


Ficha Técnica:


Nut: com trava

Braço: coladoT

ampo: Flame Maple

Chave: 3 posições

Escala: Rosewood com 24 casas

Captação: 2 Humbucker

Tarraxas: Blindadas

Ponte: Flutuante

Controles: 1 Volume; 1 Tone


Por:
R$ 1.024,00 ou 3x de R$ 341,34 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Rexsom - Guitarra RMV R7


Guitarra Ibanez 7 cordas S7320 BK


Ficha Técnica:


Neck type: 3pc WizardII-7 neck

Body: Mahogany body F

ingerboard: Rosewood fingerboard

Fret: Jumbo frets

Bridge: ZR 7 Tremolo bridge

Neck pu: AH7-1 (H) neck pu

Bridge pu: AH7-2 (H) bridge pu

Hardware color: Cosmo Black

PICKUPS:Bridge

Pickup Name: AXIS SEVEN 2 Model No: AH27 Construction: Humbucking Magnet: Ceramic Description: Seven-string version of AH2 pickup.

Neck Pickup Name: AXIS SEVEN 1 Model No: AH17 Construction: Humbucking Magnet: Ceramic Description: Seven-string version of AH1 pickup. Neck Dimensions:Scale/Length 648mm/25.5" a: Width at Nut 43mm b: Width Last Fret 56mm c: Thickness 1st Fret 19mm d: Thickness 12th Fret 21mm Radius 400mm


ZR Tremolo:

Zero Resistance technology, yet another Ibanez tremolo improvement, replaces standard knife-edge pivots with a ball-bearing based pivot joint, which provides greater tuning stability.


Por:
R$ 2.678,00 ou 3x de R$ 892,67 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Guitarra ESP LTD 7 cordas SC207 Signature Stephen Carpenter.(deftones


Ficha Técnica:


Bolt-On 25.5”

Scale Basswood

Body Maple

Neck Rosewood

Fingerboard 48mm Standard Nut Thin U Neck Contour 24 XJ Frets

Chrome Hardware ESP Tuners

TOM Bridge ESP LH-307 p.u.Finish: BLK
Por:
R$ 1.861,00 ou 3x de R$ 620,34 sem juros
Edição: [Ygor Furtado]
Guitarra ESP LTD SC207 guitarra signature Stephen Carpenter




ESP Guitars: Stephen Carpenter (Deftones) Interview

quinta-feira, 9 de abril de 2009

GUITARRA K-7 FB C/ CASE (AZUL) IBANEZ.


Ibanez K-7 Korn Signature. Grandes sucessos como: Freak On A Leash, Somebody Someone, Word Up!, foram feitos com ela em punho.


Especificações:


* Braço estilo K7 Prestige,feito em 5pc. de Maple/ Wenge

* Corpo em Mogno

* 24 trastes Escala em Jacarandá

* Ponte Lo Pro Edge 7 w/U-bar bridge

* Captador Braço DiMarzio PAF-7 (Humbucker)

* Captador Ponte DiMarzio PAF-7 (Humbucker)

* Marcações do braço K7 Special Inlay

* Hardware Cromado


O corpo em mogno providencia graves ricos e um doce sustain. Possui 24 trastes Jumbo o que permite tocar de maneira fácil tanto para acordes quanto solo.


R$ 7.350,00 a vista/10% de Desconto no pagamento à vista no boleto!


Parcelamento


à vista
R$ 7.350,00
2x sem juros
R$ 3.675,00
3x sem juros
R$ 2.450,00
4x sem juros
R$ 1.837,50
5x sem juros
R$ 1.470,00
6x sem juros
R$ 1.225,00
7x sem juros
R$ 1.050,00
8x sem juros
R$ 918,75
9x sem juros
R$ 816,67
10x sem juros
R$ 735,00



Edição: [Ygor Furtado]

GUITARRA IBANEZ S 7320 7 CORDAS.


A Ibanez S7320 é a 7 cordas elétrica com o corpo mais confortável do mundo.
Uma mistura de delicadeza e selvageria, dão a essa guitarra uma versatilidade ímpar, fazendo com que ela transite entre diversos estilos musicais.
Comprove, adquira a sua já !


Ficha Técnica:


* ponte Ibanez ZR 7

* Braço em Maple/walnut 5-camadas

* Captadores Ibanez AH para 7-cordas (humbucking)


R$ 3.064,00 a vista /10% de Desconto no pagamento à vista no boleto!


Parcelamento


à vista
R$ 3.064,00
2x sem juros
R$ 1.532,00
3x sem juros
R$ 1.021,33
4x sem juros
R$ 766,00
5x sem juros
R$ 612,80
6x sem juros
R$ 510,67
7x sem juros
R$ 437,71
8x sem juros
R$ 383,00
9x sem juros
R$ 340,44
10x sem juros
R$ 306,40



Edição: [Ygor Furtado]

GUITARRA IBANEZ RG-1527 RB/C (ROYAL BLUE)


Desde 1987, a Ibanez RG tem sido a arma secreta escolhida pela nação do metal. Isso porque no seu nascimento teve a escolha certa dos captadores, tipo de braço e ponte flutuante com trava, com isso a RG tem se tornou um modelo clássico. Para uma RG a combinação letal apresenta, na linha RG Prestige mais conforto, um melhor acabamento e detalhes na escolhas das partes eletrônicas e hardware. Guitarra Ibanez, 07 cordas, modelo RG-1527 (linha prestige)



Ficha Técnica:


• Corpo - Basswood

• Braço - 5peças - Wizard Ultra Maple / Wenge Neck / Wizard

• Escala - Rosewod

• Ponte - Edge Pro 7

• Captador Braço - IBZ V77(H)

• Captador Ponte - IBZ V87 (H)

• Marcação - Ponto pérola

• Ferragem - powder coat (pc)

• Case• Cor: Royal Blue


R$ 3.990,00 a vista


Parcelamento


à vista
R$ 3.990,00
2x sem juros
R$ 1.995,00
3x sem juros
R$ 1.330,00
4x sem juros
R$ 997,50
5x sem juros
R$ 798,00
6x sem juros
R$ 665,00
7x sem juros
R$ 570,00
8x sem juros
R$ 498,75
9x sem juros
R$ 443,33
10x sem juros
R$ 399,00
Edição: [Ygor Furtado]


Ibanez RG1527

Guitarra Ibanez RG 7321 7 Cordas.


A linha de guitarras RG constituem padrão imbatível de guitarras para rock pesado e heavy metal. A RG 7321 é um guitarra de sete cordas, projetada a fim de oferecer alta qualidade sonora. Está equipada com potentes captadores Ibanez AH1-7 no braço e AH2-7 na ponte, chave seletora de cinco posições e ponte fixa. Possui corpo em Basswood, braço em Maple (5pc), escala em Bound Rosewood e marcação ponto pérola.

Informações Técnicas:

- Corpo: Basswood
- Braço: Maple/ Walnut (5pc)
- Escala: Bound Rosewood
- Ponte: Fixa
- Captador Braço: IBZ AH1-7 (H)
- Captador Ponte: IBZ AH2-7 (H)
- Chave Seletora de 5 Posições
- Marcação: ponto pérola
- Ferragem: preta
- Cor: preta (BK)

R$ 1.586,00


0+01x 1.586,00

0+02x 793,00

0+03x 528,67

0+04x 416,33

0+05x 333,06

0+06x 277,55

Link para Compra: [http://www.foxtrot.com.br/Produto.aspx?CodProduto=01010011711001]
Edição: [Ygor Furtado]

Rose Morris Ibanez RG7321



CAPTADOR DIMARZIO EVOLUTION 7 DP704 (BRIDGE)



* Não indicado para músicos inexperientes.

* Consulte um luthier para efetuar a instalação em sua guitarra.

* 04 condutores

* Imãs: Cerâmica

* Output: 420

* Resistência DC: 14.09


R$ 346,00 a vista 10% de Desconto no pagamento à vista no boleto!


Parcelamento


à vista
R$ 346,00
2x sem juros
R$ 173,00
3x sem juros
R$ 115,33
4x sem juros
R$ 86,50
5x sem juros
R$ 69,20
6x sem juros
R$ 57,67



Edição: [Ygor Furtado]

Captador EMG 707 Ativo Humbucker para Guitarra 7 Cordas.


Descrição


- Captador EMG 707 Humbucker para Guitarra 7 Cordas.

- Captação: Ativa.

- Magnetos: Alnico.

- Dimensões: 2cm(A) x 9cm(L) x 3,8cm(P).

- Acompanha: Potenciômetros, Jack, Cabo Conector.

- Origem: U.S.A.
Por:R$ 403,75
Edição: [Ygor Furtado]

Violão Rozini Elétrico Nylon 7 Cordas Estudante.


Especificações Técnicas:

Violão 7 Cordas Estudante Com Afinador Eletrônico

Braço: Cedro (com tensor ajustável)

Escala/ Cavalete: Pau-ferro

Laterais/ Fundo: Imbuia (laminado)

Tampo: Marfim (laminado)

Trasto: Cromo níquel (médio)

Tarraxas: Cromadas

Cordas: Nylon (J27 D Addario)

Cor: Natural

Equalizador Ativo 3 Bandas - ARTEC(grave, médio e agudo)Com afinador eletrônico cromático
Comprimento total do instrumento: 1040mm

Comprimento total da escala: 655mm

Largura da pestana: 60mmMaior

largura da caixa: 100mm


Por:
R$ 642,00 ou 6x de R$ 107,00 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Violão Rozini Elétrico Nylon 7 Cordas Concertista.


Especificações Técnicas;

Violão 7 Cordas Concertistas Com Afinador Eletrônico

Braço: Cedro (com tensor ajustável)

Escala/ Cavalete: Caviúna

Laterais/ Fundo: Caviúna (maciço)

Tampo: Pinho sueco (maciço)

Trasto: Cromo níquel (médio)

Tarraxas: Douradas super luxo

Cordas: Nylon (J44 DAddario)

Cor: Natural

Equalizador Ativo 4 Bandas - ARTEC(grave, médio, agudo e presença)Com afinador eletrônico cromático

Comprimento total do instrumento: 1040mmComprimento

total da escala: 655mm

Largura da pestana: 60mm

Maior largura da caixa: 100mm

Acompanha estojo de luxo


Por: R$ 2.311,00 ou 6x de R$ 385,17 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Violão Rozini Acústico Nylon 7 Cordas Profissional.


Especificações Técnicas:

Violão 7 Cordas Profissional

Braço: Cedro com tensor ajustável

Escala Cavalete: Caviúna

Laterais Fundo: Caviúna laminado

Tampo: Pinho sueco maciço

Trasto: Cromo níquel médio

Tarraxas: Douradas

Cordas: Nylon D'Addario

Cor: Natural

Comprimento total do instrumento: 1040mm

Comprimento total da escala: 655mm

Largura da pestana: 60mm

Maior largura da caixa: 100mm


Por:
R$ 670,00 ou 6x de R$ 111,67 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Violão Rozini Acústico Nylon 7 Cordas Estudante.


Especificações Técnicas:
Violão 7 Cordas Estudante
Braço: Cedro com tensor ajustável
Escala Cavalete: Pau-FerroLaterais
Fundo: Imbuia laminado
Tampo: Marfim laminado
Trasto: Cromo níquel médio
Tarraxas: Cromadas
Cordas: Nylon D'Addario
Cor: Natural
Comprimento total do instrumento: 1040mm
Comprimento total da escala: 655mm
Largura da pestana: 60mm
Maior largura da caixa: 100mm


Por:
R$ 440,00 ou 6x de R$ 73,34 sem juros



Edição: [Ygor Furtado]

Violão Rozini Acústico Nylon 7 Cordas Concertista.


Especificações Técnicas:
Violão 7 Cordas Concertistas
Braço: Cedro com tensor ajustável
Escala Cavalete: CaviúnaLaterais
Fundo: Caviúna maciço
Tampo: Pinho sueco maciço
Trasto: Cromo níquel médio
Tarraxas: Douradas super luxo
Cordas: Nylon D'Addario
Cor: Natural
Comprimento total do instrumento: 1040mm
Comprimento total da escala: 655mm
Largura da pestana: 60mm
Maior largura da caixa: 100mm
Acompanha Estojo de Luxo
Por:
R$ 2.070,00 ou 6x de R$ 345,00 sem juros
Edição: [Ygor Furtado]

Marcello Gonçalves.





Biografia

Marcello Gonçalves é sempre lembrado quando se trata de violão de sete cordas, sendo muito requisitado em gravações de artistas da MPB. Em 1996, formou o Trio Madeira, ao lado de Ronaldo do Bandolim (Ronaldo Souza Silva), José Paulo Becker (violão e viola caipira). O grupo lançou seu primeiro CD, “Trio Madeira Brasil”, em 1998, gravando clássicos do choro. O disco acabou recebendo duas indicações para o Prêmio Sharp, nas categorias Melhor Disco e Melhor Grupo.
Em 2000 lançou o CD Pixinguinha de Bolso (Kuarup), ao lado de Henrique Cazes (Cavaquinho). Participou ainda dos CDs Sempre Waldir e Villa por Chorões, ambos lançados pela Kuarup em 2002. No ano seguinte participou, com o Trio Madeira, da gravação do novo disco de Guilherme de Brito, no qual o grupo foi responsável por todos os arranjos e acompanhamento do compositor e seus convidados, entre eles, Beth Carvalho.

É já um dos mais requisitados violonistas de 7 cordas da atualidade, tendo tocado e gravado com grandes nomes como Elza Soares, Elton Medeiros, Baden Powell, Ney Matogrosso e Gal Costa. Gravou pela EMI Classics inglesa o CD “Bach in Brazil”, com o qual realizou turneé por Portugal e Inglaterra. Com seu duo com Henrique Cazes no CD Pixinguinha de Bolso já esteve na Finlândia e Venezuela. É também integrante do grupo Rabo de Lagartixa.
Edição: [Ygor Furtado]

Trio Madeira Brasil - Santa Morena





Bole Bole (Jacob do Bandolim)



Aguenta Seu Fulgencio



Machucando: Yamandú/ Trio madeira Brasil/Zé da Velha/Silvério Pontes

Fernando César.


Fernando César Vasconcelos Mendes nasceu em 18 de setembro de 1970 na cidade do Rio de Janeiro. César, como é mais conhecido, optou pelo violão de sete cordas e sua trajetória musical se confunde com a de seu irmão, Hamilton de Holanda, no Dois de Ouro. Eles começaram a tocar, ainda crianças, incentivados pelo pai, José Américo (violão de seis cordas). A primeira apresentação do Grupo aconteceu em setembro de 1981, no Clube do Choro de Brasília. A partir daí, o Dois de Ouro fez várias apresentações e shows, os quais proporcionaram aos irmãos Hamilton e César encontros musicais com grandes nomes do música brasileira, como: Altamiro Carrilho, Raphael Rabello, Armandinho Macedo, Paulinho da Viola, Dino Sete Cordas, Marco Pereira, Carlos Malta, Ademilde Fonseca e Hermeto Pascoal. Gravou três Cd’s com o Dois de Ouro, além de participar de outras várias gravações de diversos artistas. O segundo CD do Dois de Ouro foi eleito pelo Correio Braziliense o disco do ano de 1998 em MPB e, em conseqüência, o Dois de Ouro ganhou o Prêmio Candango de Cultura, oferecido pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal, como destaque em música no ano de 1998. Com o Dois de Ouro, Fernando César participou de diversos shows em países como França, Áustria, Turquia e África do Sul, além de acompanhar seu irmão, Hamilton de Holanda, no Free Jazz em 2000. Além do seu trabalho no Dois de Ouro, Fernando César participou do grupo Choro Livre, entre 1988 e 1991, e com o qual gravou dois discos, tendo feito várias apresentações no Brasil, e uma tournée no Uruguai. A partir de 2001, volta a integrar o grupo Choro Livre, e participa dos projetos do Clube do Choro de Brasília: Ernesto Nazareth, pai do Choro moderno ( 2001 ); Caindo no Choro ( 2002 ); Tributo à Garoto ( 2003 ) acompanhando diversos instrumentistas brasileiros, entre eles: Sivuca, Rildo Hora, Sebastião Tapajós, Paulo Moura, Heraldo do Monte, Paulo Sérgio Santos, Joel Nascimento, Déo Rian, Carlos Poyares, Raul der Barros, Hermeto Paschoal, Altamiro Carrilho, Armandinho Macedo, Léo Gandelman, Zé Menezes, Wagner Tiso, Vittor Santos, Henrique Cases, Turíbio Santos, Carlos Malta, Dominguinhos e outros. Em 2002 no Projeto Caindo no Choro tocou como convidado nos shows de Marco Pereira e do Quinteto Villa Lobos . Estudou na Escola de Música de Brasília de 1982 a 1987 onde pode tocar e conhecer mais profundamente vários instrumentos como o violino, o violoncelo, o oboé e a flauta doce, além de ter participado de corais. Paralelamente ao seu estudo na Escola de Música, Fernando César estudou teve como professor o violonista Everaldo Pinheiro. Desde 2002 é professor de Violão na Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello, e atualmente acumula também a função de coodenador da Escola, a primeira no mundo, voltada para o ensino do Choro. Com o Dois de Ouro, participou do Concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro ( 2001 e 2004 ) executando a Suíte Retratos ( Radamés Gnatalli ). Atua, também, como produtor e diretor musical, tendo como alguns trabalhos a citar : A nova cara do velho Choro ( CD e shows – 1997/2000 ), Destroçando a macaxeira ( CD - 1997 ), Dois de Ouro 18 anos ( show - 1999 ), 25 anos do Clube do Choro de Brasília ( show - 2002 ), Alunos da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello ( 2002/03 ), entre outros, A Música de Hamilton de Holanda ( CD –2004 ), Pintando o sete – Rogério Caetano ( CD – 2004 ) Participou do primeiro CD solo de Hamilton de Holanda, lançado em 2002 pela gravadora Velas. Em 2003, César voltou à França para realizar turnê com Hamilton de Holanda, realizando shows em diversas casas de espetáculos e teatros: Clube do Choro de Paris, Teatro La Vieille Grille, Jazz Club “Baiser Salé”, Jazz Club “ Sattelite café”.

Fonte: [http://www.myspace.com/violao7]
Edição: [Ygor Furtado]

Bandolim Brasileiro - AQuattro toca Luperce Miranda







Isto aqui o que é/ Aquarela do Brasil

Luis Filipe de Lima.


Instrumentista (violonista). Compositor. Jornalista. Ator. Diretor teatral. Filho do ator e diretor teatral Luis de Lima. Estudou violão com Lourenço Baeta, Billy Teixeira e Horondino Silva (Dino), com quem se especializou no violão de 7 cordas. Percussionista autodidata. Em 1974, iniciou sua carreira de ator profissional, tendo participado das seguintes novelas de televisão: "Bravo", de Janete Clair (1975), "Os gigantes", de Lauro César Muniz (1980), "As três Marias", de Walter Negrão (1981), "Partido alto" de Aguinaldo Silva e Glória Perez (1984), e "Carmem", de Glória Perez (1988). Em 1980, recebeu indicação para o Prêmio Mambembe Revelação, por sua atuação, ao lado de Fernanda Montenegro e Fernando Torres, em "Assunto de família", peça teatral de autoria de Domingos de Oliveira com direção de Paulo José. Três anos depois, participou da montagem de "Os meninos da Rua Paulo", adaptação de Cláudio Botelho do original de Ferénc Molnár. Atuou como assistente de direção teatral, ao lado de Luís de Lima, em "Espetáculo Ionesco", textos do dramaturgo romeno (1982), "Larga do meu pé", de Georges Feydeau (1985), "Machado em cena", textos de Machado de Assis (espetáculo que inaugurou o Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, RJ, em 1989), "A lição", de Ionesco (Teatro II do CCBB, 1991), e "O reformador do mundo", de Thomas Bernhard (Teatro II do CCBB, 1994), entre outras.


Iniciou sua carreira musical freqüentando rodas de samba e choro no Rio de Janeiro. Apresentou-se em bares e casas noturnas cariocas como o Sobrenatural de Santa Teresa, Encontros Cariocas (ao lado de Noca da Portela) e Casa da Mãe Joana, entre outros. Acompanhou sambistas como Ivone Lara, Beth Carvalho, Martinho da Vila, Elton Medeiros, Wilson Moreira, Nei Lopes, Elza Soares, Moacyr Luz, Walter Alfaiate, Nelson Sargento, Délcio Carvalho, Wilson das Neves, Bezerra da Silva e Monarco. Atuou também na área do choro, ao lado de Pedro Amorim, Henrique Cazes, Dirceu Leite, Eduardo Neves, Rui Alvim e Alexandre Romanazzi, entre outros. É autor das músicas "Joãozinho na Gafieira", gravada pelo grupo Rabo de Lagartixa, e "Esquisito", gravada por Heitor dos Prazeres Filho. A partir de 1993, começou a se apresentar no bloco carnavalesco Simpatia é Quase Amor (Ipanema, RJ), atuando também como um de seus organizadores. Desfila no Império Serrano e no Paraíso do Tuiuti, apresentando-se com o violão 7 cordas. Em 1994, escreveu os arranjos da trilha sonora de "Você não passa de uma mulher", musical encenado nos teatros Cândido Mendes e João Theotônio, no Rio de Janeiro..Em 1996 participou, como instrumentista, diretor musical e diretor geral, do espetáculo "Rio que sempre riu", encenado no Teatro II do CCBB (RJ). Ainda nesse ano, publicou pela Mauad o livro "Um vento sagrado", escrito em parceria com Muniz Sodré. Também em 1996, recebeu o título de Mestre em Comunicação e Cultura, apresentando à Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro dissertação intitulada "Elementos da música ritual afro-brasileira". No ano seguinte, ingressou no curso de doutorado da mesma instituição. Sua tese intitula-se "O choro carioca: uma identidade cultural mestiça". Foi responsável pela direção musical de "Noel, feitiço da Vila", montado no teatro Laura Alvim (RJ) em 1998 e no Teatro Hilton (SP) em 2000. É autor de diversos artigos sobre música popular brasileira publicados em revistas especializadas.



Edição: [Ygor Furtado]

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Paulo Roberto Pereira Araújo.(Paulão 7 Cordas)


Paulo Roberto Pereira Araújo* 29/09/1958 Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Instrumentista, arranjador, produtor musical.


Formação


O avô paterno de Paulão 7 Cordas era clarinetista e mestre de banda e a ele estão ligadas as memórias musicais mais antigas de seu neto.
“Exatamente as aulas de música dadas pelo meu avô em sua casa. Sempre que ia passar férias com ele, o que acontecia todos os anos, ficava encantado com todo aquele movimento.”

Foi com o avô que, numa dessas férias, Paulão começou a aprender música e, como bom mestre de banda, ele primeiramente deu ao neto noções de teoria musical.

Os métodos utilizados, então, foram os de Pascoal Bona – “Método Completo para Divisão Musical” (Editora Irmãos Vitale) -, "Teoria Elementar da Música" (Editora Ricordi), de Oswaldo Lacerda, e "Manual de Harmonia" (Edição do Autor), de Paulo Silva.

Porém, mais do que os livros, o que ficou de útil e agradável deste aprendizado para Paulão 7 Cordas foi “fazer música com outras pessoas.”

Decisivo mesmo em sua formação musical foi seu professor de violão,
José David Alves.

No entanto, grande parte desta formação se deu de forma autodidata. “Tive, com meu avô, só aulas de teoria, e só tive um professor de violão; fui aprendendo muita coisa depois que me profissionalizei.”

“Sou um músico que sempre tocou samba e choro.Sendo assim, aprendi muita coisa com Nelson Cavaquinho, Mauro Duarte, Elton Medeiros, e com os violonistas Dino Sete Cordas, Hélio Capucci, Arlindo Cachimbo, Damázio e Hilton Magno.” Estes são os músicos que foram importantes para o músico que Paulão 7 Cordas é hoje.


Professor


Paulão 7 Cordas não dá aulas regularmente. No entanto, “sou bastante procurado por jovens que querem conhecer o violão de samba e, a partir disso, dou algumas aulas.”
“Normalmente, são alunos já tocando bem, mas que têm por base o violão de concerto e desejam tocar samba e choro fazendo harmonizações e baixarias, que é o termo que se usa para o contraponto no violão de choro e, também, de samba.”

Como se pode perceber, a estes alunos Paulão dá aulas de violão de 7 cordas.

O método de ensino de Paulão é “uma mistura de coisas”. “Como sou procurado na maioria das vezes por pessoas de boa base, sentamos, tocamos,ouvimos violonistas importantes e trabalhamos um repertório.”

A estes alunos, Paulão 7 Cordas costuma indicar o “Novo Método de Violão - Opus 59” e "25 Estudos Melódicos e Progressivos" (Ed. Irmãos Vitale), ambos de Matteo Carcassi.


Instrumentista


Paulão 7 Cordas toca violões de seis e de sete cordas.
Apesar dos inúmeros compromissos profissionais, o violonista procura manter uma rotina diária de quatro horas de estudos.

Preferencialmente na parte da manhã, “faço um pouco de escalas e arpejos e toco peças que me ajudem a resolver as dificuldades do instrumento.”

A característica principal de seu estilo como instrumentista foi sendo determinada pelo tipo de trabalho que Paulão 7 Cordas desenvolve. “Procuro sempre manter uma grande sintonia com quem estou tocando, já que sou mais acompanhador do que solista.”

Paulão não se considera “um grande improvisador” e pensa que sua assinatura musical seja “fazer boas harmonias e tocar com simplicidade.”

Como instrumentista, as influências mais importantes para Paulão vêm de Dino Sete Cordas e Meira, especialmente no trabalho de ambos nos dois primeiros discos de Cartola, lançados em 1974 e 1976 pela gravadora paulistana Marcus Pereira, com o nome do compositor como título.


Arranjador


Paulão 7 Cordas escreve arranjos para pequenos grupos.
Entre seus arranjos, escolhe como mais representativos os escritos para os discos de Tantinho da Mangueira – “Tantinho, Memória Em Verde E Rosa” (Produção Independente, CD duplo, 2006); Wilson Moreira – “Entidades I” (Selo Rádio MEC/Rob Digital, CD/2002), disco também produzido por Paulão; e “O Samba É Minha Nobreza” (Biscoito Fino, CD/2002), que reúne diversos intérpretes e instrumentistas.

Paulão considera que a característica principal de seus arranjos seja o fato de que trabalha muito a percussão junto às harmonias.

Os maestros Ivan Paulo, o Carioca e Rildo Hora são as maiores influências de Paulão 7 Cordas como arranjador:


Carreira


Para Paulão 7 Cordas as principais fases de sua carreira musical são “a década de 1980 para gravações como violonista, e a atual como produtor.”
Entre essas duas fases, a mudança natural que vem acontecendo é o fato de que, “na primeira, eu gravei muitos discos; nesta fase atual, tenho atuado em estúdio mais como produtor.”

Como gravações mais representativas de cada uma destas fases, Paulão aponta, na primeira fase, o disco “Jeito Moleque” (RCA, LP/1988, CD/1996), de Zeca Pagodinho e, na segunda, o disco “Tudo Azul” (EMI, CD/2000), da Velha Guarda da Portela, do qual é o arranjador. (n. e.: no site http://www.discosdobrasil.com.br/ estão catalogadas 485 músicas, em 58 discos, com arranjos de Paulão 7 Cordas).

“No maestro Ivan, a eficiência para resolver os problemas de harmonia e sua condução das gravações de estúdio. Do maestro Rildo observo muito a originalidade e o uso de formações camerísticas junto com as percussões de samba.”


Preferências


Para si mesmo, Paulão 7 Cordas gosta de tocar músicas de João Pernambuco.
Para ouvir, Radamés Gnattali, Baden Powell, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Noel Rosa e Cartola. “Tudo desses caras é maravilhoso.”

Os discos de Marco Pereira, Dominguinhos, Radamés Gnattali, Andrés Segovia, Julian Bream, Hamilton de Holanda, Nei Lopes, Elton Medeiros,Cristina Buarque, Paulo Bellinati “e etc.”, são os que Paulão mais ouve repetidamente.

Paulão “gostaria de ter participado da gravação da suíte‘Retratos’, de Radamés Gnattali e Camerata Carioca” (“Tributo A Jacob do Bandolim”, WEA, LP/1979, CD/1994).

A suíte “Retratos”, de Radamés Gnattali, é a composição que Paulão gostaria de ter feito, assim como são também de Radamés os arranjos que gostaria de ter assinado.

Como comentário final, Paulão 7 Cordas diz: “Gosto de música instrumental brasileira.”


Discografia


Como instrumentista e arranjador, ver http://www.discosdobrasil.com.br/ .



Edição: [Ygor Furtado]




Entrevista: Paulão Sete Cordas

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Violão de 7 Cordas no Brasil!.(04)


Violão 7 Cordas


Na Renascença, período que marca o final da Idade Média, os violões (na verdade, ainda chamados "quitaras") eram encordoados comumente utilizando-se 4 pares de cordas afinadas em uníssono. Cada par era chamado uma "partida". O uso de cordas duplas era um artifício para compensar a sonoridade ainda deficiente das caixas de ressonância. Durante o Barroco, firmou-se o uso de cinco partidas (10 cordas) com uma grande variedade de afinações, algumas delas bastante semelhantes entre si. Durante o século XVIII, difundiu-se o uso de 6 partidas para, finalmente, a partir de 1800, estabelecer-se como padrão o uso de 6 cordas simples para os violões na Espanha e em grande parte da Europa.


O violão de 7 cordas nasceu, com alguma certeza, na Rússia do século XIX a partir da kobza, instrumento típico do Leste Europeu, muito semelhante ao alaúde barroco e a mandora germânica. Todos estes, na verdade, pertencem a uma complexa família de instrumentos de corda mediavais e renascentistas com origens na Pérsia, na África e na Índia.
Atribui-se ao lituano Andrei Sychra (177?-1850) a "invenção" do violão de 7 cordas. De fato, Sychra escreveu inúmeras peças para o instrumento que se tornou mais popular na Rússia que o violão de 6 cordas usado na Espanha. Ao migrarem para outros países por motivos diversos, os lituanos saudosos de sua terra transformavam os violões de seis cordas, mais comuns pela Europa e em outros países do mundo àquela época, adicionando improvisadamente uma corda adicional para, assim, poderem tocar suas canções prediletas da maneira original que as conheciam. A afinação do 7 cordas pelos russos era um acorde de sol maior aberto (DGBDGBD), proporcionando uma sonoridade característica e facilitando a formação de acordes para o acompanhamento de canções e a utilização de linhas de contra-baixo simples, alternando-se entre as cordas. O violonista francês Napoleon Coste (1805-1883) compôs várias peças para o violão de 7 cordas.
O Brasil, apesar de ser a segunda pátria do violão 7 cordas, sem dúvida, foi a terra mais fértil onde floresceu este instrumento. Relata-se que os responsáveis pela sua chegada em nosso país foram ciganos russos que viveram no bairro do Catumbi, Rio de Janeiro, em meados do século XIX. Da convivência entre os ciganos e os músicos e construtores cariocas, nasceu o violão de 7 cordas brasileiro. Entretanto, é certo que a adaptação do instrumento ao universo do choro e do samba deu-se a partir do início do século XX. O violonista China, irmão de Pixinguinha, aparece em uma fotografia de 1910 empunhando um violão de 7 cordas. O papel de Tute, violonista membro do grupo de Pixinguinha e Benedito Lacerda, é tido como o mais relevante na introdução do instrumento nos estilos brasileiros.
O fenômeno Horondino José da Silva, o Dino 7 Cordas, foi de longe o violonista mais importante para o desenvolvimento das típicas linhas melódicas dos baixos, as chamadas "baixarias", que se tornaram a marca principal do instrumento quando executado entre os "chorões". Dino dizia que "achava lindo o Tute tocando aquele violão, mas não queria que ele pensasse que eu o estava imitando, então só comecei a tocar sete cordas depois que ele morreu". Estudiosos sugerem que "Dino criou a linguagem brasileira do violão 7 cordas enquanto tocava com o duo de flauta de Benedito Lacerda e Pixinguinha em seu sax tenor que fazia maravilhosos contrapontos graves durante as apresentações" (Mauricio Carrilho; Luiz Otávio Braga).
No Brasil as afinações mais comuns para o 7 cordas são BEADGBE, DEADGBE e, principalmente, CEADGBE. Luiz Otávio Braga inovou ao usar pela primeira vez cordas de náilon no sete cordas, quando entrou para a Camerata Carioca de Radamés Gnattali, em 1983. Instrumentistas como Raphael Rabello, Mauricio Carrilho, e Yamandú Costa contribuiram pela universalização do instrumento, utilizando-o em peças dos mais variados estilos, cada um deixando sua marca individual neste instrumento maravilhoso.
Publicado por: Antônio de Pádua Gomide.
Edição: [Ygor Furtado]

Antonio de Pádua Gomide.(APG)






UM POUCO DA MINHA HISTÓRIA


Meu nome é Antônio de Pádua Gomide. Desde de muito garoto, me lembro ser fascinado pelos sons dos instrumentos musicais. Venho de uma família de músicos e fui muito cedo iniciado nos mistérios da Divina Arte, por minha mãe que é professora de piano.



No final da década de 1980 comecei a me interessar pela construção de instrumentos. Nesta ocasião, atuando como professor de violão, percebi que vários alunos não tinham motivação suficiente para aprender. Muitos chegavam até mesmo desistir dos estudos devido a precariedade dos instrumentos. O fato era que os violões por eles utilizados não apresentavam sonoridade satisfatória e eram difíceis de serem tocados.



Ao fazer reparos em instrumentos de alguns alunos descobri um novo e grande universo. Comecei a perceber que cada violão era diferente tanto pela maneira como se deixava tocar, quanto pela sua forma, pela voz, pelo timbre, pelo volume, etc. Assim, apenas tocar os instrumentos não satisfazia mais a minha curiosidade, por isso fui em busca dos primeiros fundamentos da Arte da Lutheria.



Naquela época entrei em contato com o grande luthier Roberto Gomes (http://www.gomes.guitars.nom.br/), pedindo-lhe instruções sobre como poderia construir meu próprio violão. Ele sugeriu que me matriculasse em um curso de restauração de instrumentos musicais na escola de lutheria de São João Del Rei, na Universidade Federal de São João Del Rey (antiga FUNREI). Ali iniciei-me na bela arte de construção de instrumentos de corda. Muito incentivado pelo Roberto Gomes, tornamo-nos grandes amigos. Ele me dizia que eu possuía uma mão muito boa para lutheria. Eu, humildemente, acreditava nisso, pois sempre trabalhei com as mãos, ora com artesanato, ora como músico. Passei então a desenvolver meus primeiros modelos e a partir daí não parei mais.
Estudando os modelos desenvolvidos pelos grandes mestres da lutheria mundial, como José Ramirez, Antônio de Torres, Miguel Rodrigues, Ignácio Fleta, Hermann Hauser, Daniel Frederich, entre outros, fiz cópias e desenvolvi modelos seguindo as normas e princípios formulados por eles. Meu objetivo era descobrir as diferenças básicas entre os trabalhos dos grandes mestres, vindo, desta forma, a aprimorar minha técnica e desenvolver instrumentos que fossem de alta qualidade.
Com instrumentos de qualidade e preço acessíveis, eu poderia atender não só os iniciantes, mas também músicos experientes que já sabem o que procuram, podendo escolher características específicas para seu instrumento: timbre, volume, afinações, etc.
Os instrumentos, então, uniram a apresentação visual das belas madeiras usadas, o som bem temperado e o conforto para o músico. É isso que busco oferecer aos meus clientes. Além de manter-me atento aos requisitos da tradição de se produzir bons instrumentos, estou sempre experimentando, inovando, buscando novas formas e meios de conseguir o máximo em beleza, qualidade sonora e tocabilidade.

Comentário de Musicos Sobre: Antônio de Pádua Gomide.

Nelson Faria.

Antonio de Padua Gomide para mim é um nome que remete a trabalho, paixão e arte. Alguém que consegue transferir para um pedaço de madeira, sentimento e emoção. Seus violões "falam" mais bonito, com um som que vem da alma.. Quando toquei em um violão APG pela primeira vez fiquei totalmente fascinado com a sonoridade , o acabamento e a projeção do som. Imediatamente entrei em contato com o Antônio para encomendar o meu. Admiro também este luthier pela flexibilidade e humildade em fazer modificações de acordo com as nossas necessidades. Parabéns Antônio, a música agradece o seu empenho e a sua arte! Nelson Faria é compositor, arranjador, guitarrista e violonista (www.nelsonfaria.com)...



Bartholomeu Wiese.


"Antonio de Pádua, através de um trabalho científico sério - pesquisas na área da engenharia florestal, microscopia - aliado à sua paixão pelo violão, vem mostrando, e a cada momento surpreendendo com suas novas descobertas, o que há de melhor na arte da lutheria. Tenho me apresentado com seus violões e me sinto plenamente realizado. Parabéns Antônio!" Bartholomeu Wiese, violonista, professor de violão na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, integrante do tradicional grupo de choro carioca Galo Preto.


Willians Pereira.


"Uma das coisas com as quais mais me identifiquei com ele foi sua capacidade de inventar. Uma qualidade fruto de muita pesquisa e um amor sincero e profundo por música e madeira. Seu nome é Antônio de Pádua Gomide." Willians Pereira foi um grande amigo que nos deixou para ir ao encontro do Criador. Foi compositor e violonista (http://www.willianspereira.com/).


Alexandre Gismonti.


"Antônio de Pádua é uma grande pessoa. Partindo do princípio de que, para alcançarmos a maestria no trabalho, seja qual for o ofício, precisamos ser, sobretudo, boas pessoas; Ele já saiu em vantagem.E foi com esta vantagem que, ao longo de anos e anos de dedicação e trabalho com madeira, alcançou uma autêntica maestria na arte da lutheria.Fico muito feliz de ter encontrado no meu caminho esse grande luthier, Antônio de Pádua Gomide. E o agradeço imensamente pela paciência e simpatia de sempre." Alexandre Gismonti é violonista e compositor. O sobrenome herdado de seu pai, Egberto Gismonti, significa música no idioma "brasilês". Para conhecer mais sobre o trabalho de Alexandre, acesse http://www.alexandregismonti.com/.


Marcus Llerena.


" O violão Antônio de Pádua reúne todos os requisitos que um instrumento de alta qualidade deve possuir, madeiras selecionadas com algum histórico nobre, sonoridade densa e equilibrada que facilita e embeleza a execução musical. Como Luthier conseguiu assimilar com destreza todas qualidades que a arte ancestral dos grandes mestres, reverencia e aplaude". Marcus Llerena é violonista, compositor e arranjador.


Graça Alan.


"Instrumento que cresce nas mãos do violonista. É assim o violão do luthier Antônio de Pádua. Instrumento e instrumentista que interagem com espontaneidade resultando, em palco, num trabalho de toque refinado e de alta qualidade na performance. Instrumento e luthier dignos de constarem na lista dos grandes construtores e artistas do cenário violonístico." Graça Alan é compositora e violonista. professora de violão na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


Maxwell de Oliveira.


"Os violões assinados por Antônio de Pádua são únicos: combinam timbre, ótimo acabamento, sustain, equilíbrio e ótima relação custo/benefício. Além de reproduzir alguns dos projetos de violões mais consagrados do mundo, ele desenvolveu um projeto de violão raro de se ver: timbre belíssimo, sonoridade robusta, equilibrado e acabamento impecável. Certamente o nome Antônio de Pádua estará gravado nas páginas da história dos artístas/construtores desse país!" Maxwell de Oliveira é compositor e violonista.


Daniel Waters.


Antônio, que instrumento maravilhoso você criou para mim! Êste violão de 7 cordas é uma verdadeira festa. Cada vez que abro o estojo, eu me delicio com a sutileza do acabamento e os detalhes originais do instrumento. Mas o milagre mesmo é o som, que é equilibrado e lírico sem deixar de ter surpreendente alcance e volume. O violão reage com entusiasmo, e é um parceiro vivo cujos limites ainda não encontrei. Sinto-me como se estivesse montado num cavalo de raça. Sei que este violão irá aprofundar a minha musicalidade e me proporcionar alegria por muitos anos no futuro. - Daniel Waters é músico, compositor e poeta na ilha de Martha's Vineyard.

Luiz Naveda.

"Primeiro, o trabalho:Acompanho o trabalho do Luthier Antônio de Pádua já faz 12 anos. A parte mais importante de minha vida musical e pessoal foi influenciada pelo diálogo com essa simpática caixa de música, jacarandá-da-bahia e pinho, arquitetado a força sobre um belo violão concebido em sua oficina. Meu Torres n.14 foi o laboratório para minha pesquisa de mestrado em 2002 que envolveu timbre, volume e psicoacústica na produção de som no violão. Este instrumento suportou gravações, grandes teatros no Brasil, no exterior, salas de câmara, horas de estudo, contextos acusticamente complicados, formações com oboé e piano, na maioria das vezes sem amplificação. Ainda hoje percebo que ele me desafia e convida a explorá-lo, não cedendo a caprichos e se adaptando perfeitamente à diversidade e contraste da música latino-americana, contemporânea e ao equilíbrio do repertório clássico. Mais que isso, esse instrumento amadurece comigo.Segundo a confiança:Antônio carrega a mais marcante dualidade dos artistas: afinco e paixão. Antônio não faz violões somente por encomenda ou para que alguém os compre. Em sua oficina os violões sempre estão por lá, como que surgindo por vontade própria. São violões para soar, para serem tocados, tal como que escolhessem seus donos, e não o contrário. Ter um violão com afinco deste Luthier é levar consigo anos de técnica, madeiras únicas, historia, arte e diversidade. Neste violão feito com paixão impera a confiança dos artistas: instrumentos com personalidade, expressão e o cuidado eterno de seu construtor. " Luiz Naveda é violonista clássico.

Fonte:[http://www.apgomide.com/historia.html]
Edição: [Ygor Furtado]


Nelson Faria tocando Samba do Avião no seu violão exclusivo Classic Cutway NF, construído por Antônio de Pádua Gomide em Viçosa, MG.






Alexandre Gismonti & Seu Violão APG - Choro Nº1

Violão Giannini 7 Cordas GWNC1 Sevilha


O já consagrado modelo Sevilha de sete cordas, possui tensor regulável e reforço no braço, para o instrumentista ter ainda mais segurança no seu violão Giannini. Esse violão conta com tampo em Red Cedar Maciço, fundo e lados em Pau Ferro Laminado, braço em Cedro com tensor, escala em Pau Ferro, tarraxas em Pino Grosso Dourado e 19 trastes em Alpaca.

Informações Técnicas:

- Tampo em Red Cedar Maciço - Fundo e Lados em Pau Ferro Laminado- Braço em Cedro c/ Tensor - Escala em Pau Ferro- 19 Trastes em Alpaca- Tarraxas em Pino Grosso Dourado


Por R$556,00

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Edição: [Ygor Furtado]

Violão Caimbé Midi JDV 7 Imbuia.


O Caimbé JDV 7 é um violão Flat que apresenta braço em Cedro, corpo com tampo maciço de Imbuia e fundo em marupa com acabamento de textura preta, escala em Jacarandá com 22 trastes, tarraxas blindadas e douradas com acabamento em preto, tensor com chave padrão 3 mm de dupla ação, captador Caimbé Eptafonico(sete captadores) e pré equalizador Caimbé com volume individual por corda, saídas P10 e MIDI 13Pinos. Além de timbre aveludado, ponte reajustavel e volume individual para a 7ª corda.

Informações Técnicas:

- Violão Midi 7 Cordas- Corpo com Tampo Maciço de Imbuia e fundo em Marupa com acabamento de textura preta- Escala em Jacarandá- 22 Trastes- Tarraxas Blindadas e Douradas com acabamento em preto- Tensor com chave padrão 3 mm de dupla ação - Captador Caimbé Eptafonico(sete captadores) e Pré Equalizador Caimbé com volume individual por corda- Saídas P10 e MIDI 13Pinos- Timbre aveludado - Ponte Reajustavel- Volume Individual para a 7ª corda


Por R$1.999,00

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Edição: [Ygor Furtado]

CAPTADOR DIMARZIO BLASE 7 (DP 701)


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Edição: [Ygor Furtado]

domingo, 5 de abril de 2009

Rogério Caetano.


Rogério Caetano de Almeida* 26/10/1977 Goiânia, GO, Brasil.Instrumentista, arranjador, compositor.

Formação

O avô materno de Rogério Caetano tocava pé-de-bode (sanfona de oito baixos). O avô paterno era violeiro da cidade de Goiás, “catireiro” - termo relativo à catira ou cateretê, dança rural comum em Goiás, Minas Gerais e Sul do Brasil. Os pais, apesar de não tocarem nenhum instrumento, “sempre tiveram uma ligação muito grande com a música”.
“Minha lembrança mais antiga é uma música cantada pelo Rolando Boldrin, de Jacaré (Antônio da Silva Torres), chamada ‘Goianinha’ (“Jacaré – Choro Frevado”, Funarte/ Atração Fonográfica/ Instituto Itaú Cultural, LP/1985, CD/1998), que minha mãe punha pra eu ouvir na hora de dormir.”

Não demorou para os pais perceberem a aptidão especial para a música quando, com menos de cinco anos de idade, Rogério começou a “tirar umas músicas de ouvido no violão lá de casa. Como o violão era muito grande para mim, meu pai falou que ia me dar um ‘violãozinho’ e comprou um cavaquinho. Foi meu primeiro instrumento”.

O primeiro professor foi Enéias Áquila, “grande músico de Goiânia, cavaquinista e baterista, mestre de muita gente de lá. Eu era muito novinho. Tinha seis anos de idade. Só lembro que tirava as músicas de ouvido, mostrava pro meu professor e ele resolvia as minhas dúvidas."

De tudo o que Rogério Caetano aprendeu ficou a certeza: “Além do treinamento do ouvido, de tirar as músicas sozinho, fator importantíssimo na minha carreira, o que mais valeu para mim foi a convivência com o choro e o samba, dois gêneros brasileiros que se tornaram minha principal referência na música”.

Houve alguém decisivo em sua formação musical: Nonato Mendes, baixista. “Ele abriu minha cabeça, tirou vários mitos, me mostrou outras informações da música mundial, de maneira geral. Ele foi decisivo na minha formação e na minha maneira atual de tocar e de enxergar a música.”

Rogério foi autodidata apenas no início.

“Aprendi a tocar violão de sete cordas sozinho, tirando as gravações de grandes como Dino Sete Cordas, Raphael Rabello e Valdir Silva. Eu tocava tudo intuitivamente, sem muita consciência. Só depois fui estudar harmonia, entender o que eu tocava. Tive acesso a informações características do jazz, de samba e choro, e desenvolvi minha própria maneira de tocar violão de sete cordas. Com a fusão de todos esses elementos, consegui desenvolver uma maneira de tocar. Isso foi sozinho, eu não sei explicar.”

Entre os músicos que Rogério Caetano considera os mais importantes para sua formação estão Nonato Mendes e outros mestres que lhe apresentaram o universo da música brasileira:

“O maestro Geraldo Amaral, que me ensinou leitura musical; Alencar 7 Cordas, que foi meu professor de harmonia; Fernando César e Hamilton de Holanda, grandes irmãos com quem aprendi muito tocando no grupo Dois de Ouro (1998-2002); e Daniel Santiago – ele, o Hamilton de Holanda e eu formamos o Brasília Brasil (n.e.: trio que se apresentou em várias capitais brasileiras e, também, nos Estados Unidos e Europa, em 2003; tem um disco – “Brasília Brasil – Abre Alas” [Caravelas, CD/2001]). Com eles aprendi a ter maturidade tocando, a me comportar como artista nas gravações, em shows, nos ensaios... Eles são grandes irmãos”.

Professor

Rogério Caetano foi professor da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello e da Escola de Música de Brasília. Hoje, dá aulas particulares.
Os alunos que mais o procuram são “em geral adultos, acima dos 20 anos”, profissionais ou em nível mais avançado do estudo da música.

Rogério ensina sete cordas, harmonia e improvisação. “Eu procuro passar minha experiência de uma forma bem prática, nós dois com o violão na mão, tocando. Mostro para o aluno o lugar onde as baixarias costumam acontecer, como elas podem ser feitas e executadas; estudamos isso no repertório, em todas as tonalidades e em todo o braço do instrumento.”

Rogério recomenda outras fontes em que também aprendeu: Almir Chediak, “Harmonia & Improvisação” (I e II, Lumiar Editora, 1986) e Luciano Alves, “Escalas para improvisação” (Irmãos Vitale, 2ª ed./1997). E, para ser lançado, o “Método Alencar 7 Cordas de Harmonia”, sobre árvores harmônicas.

Instrumentista

“Esse eu posso dizer que domino, sem falsa modéstia.” Assim Rogério Caetano fala sobre seu instrumento, o violão de 7 cordas.
Para acompanhar, prefere as cordas de aço; para solo, as de náilon.

Para estudar, “eu pego o violão e fico tocando, qualquer hora é hora. Quando vejo, passei o dia tocando”.

“Tenho o violão como um companheiro muito próximo. Fico com o violão o dia inteiro se puder. Não divido tempo de estudo. Costumo fazer sempre exercícios de técnica de mão direita e escalas para aquecer, depois pego o violão e fico tocando. Às vezes estudo ouvindo música, acompanhando o CD, ou tocando sozinho.”

Rogério Caetano considera que seu jeito de tocar é definido principalmente pelo fraseado, pelo uso de escalas que não são muito utilizadas no universo das sete cordas, “mas com a linguagem brasileira. Procuro fazer fraseologicamente ritmos diferentes dos que já foram feitos”.

A maneira de improvisar “é muito em cima do samba e choro, utilizando os conhecimentos do jazz, as escalas simétricas, as dominantes diminutas, escalas diminutas, escalas de tom inteiro, escalas alteradas, pentatônicas. Mas é muito natural, a mão vai antes da cabeça”.

Sua assinatura musical “é meu jeito de tocar, a fraseologia, o meu som. A pegada forte, essa forma de ter que tocar pra fora, tirando bastante som”.

Dino Sete Cordas, Raphael Rabello e Valdir Silva são suas maiores influências como instrumentista.

“Na adolescência, eu tirava tudo o que eles gravaram e tocava igualzinho. As gravações do Dino mais importantes pra mim foram as realizadas com o Regional do Canhoto, formado pelo trio de cordas Dino Sete Cordas, Meira e Canhoto; e as realizadas pelo Conjunto Época de Ouro. Do Valdir são as que ele fez com Roberto Ribeiro. E o Raphael acho que tudo, ele era genial, ele foi minha maior influência, com certeza.”

Compositor

Rogério Caetano compõe desde os “14, 15 anos, aproximadamente. Quando eu já tinha uma certa maturidade harmônica. Já me arriscava mais.”
Gravou o primeiro CD como participante do grupo Brasília Brasil ("Abre Alas", Caravelas, 2001); o segundo, solo, ("Pintando O Sete", Rob Digital, 2006) foi gravado entre 2003 e 2004; no terceiro – ainda a ser lançado -, o violonista se dedica a solar composições próprias ao violão de sete cordas, com as participações especiais de Hamilton de Holanda, Eduardo Neves e Leandro Braga.

O jeito de compor é natural, intuitivo. “Mas tem música que eu paro, não consigo terminar e tenho que trabalhar nela depois.”
Rogério Caetano terminou o Bacharelado em Composição Musical, na Universidade de Brasília (UnB), em 2004.

“O curso foi importante para que pudesse entender melhor a maneira mais erudita de compor, com uma ciência maior. Uso a intuição, mas também paro para pensar e experimentar outras técnicas de composição.”

“Minhas composições são baseadas no universo do choro e samba, mas também experimento novas harmonias, ritmos, sem preconceito nenhum. Procuro sempre manter na música minhas idéias fraseológicas. Tenho composições feitas para violão sete cordas de aço solar, acompanhado por outros instrumentos e músicas feitas para o violão solo, violão cheio, com harmonia.”

Ele define suas composições mais características como virtuosísticas, pela forma de tocar: “Folia das cinco” (gravada nos dois primeiros discos), “Correr com medo” e “Agora é a hora” (em "Pintando O Sete").

Quanto às mais líricas, cita três valsas para violão solo: “Milena” e “Nosso amor” (em "Pintando O Sete"), dedicadas à sua mulher, e “Fraterna”, para o violonista Fernando César.

Dos compositores que mais admira cita Garoto, “pela modernidade de sua obra”; Hélio Delmiro e Marco Pereira, “pelo destaque melódico e harmônico que eles dão a suas obras”; e Raphael Rabello, “pela desenvoltura no instrumento e a utilização de todo o braço do violão em suas composições”.

Fã confesso de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Nelson Cavaquinho, Cartola, Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi e Chico Buarque, sua lista inclui ainda Beethoven, Chopin, Debussy, Samuel Barber e John Williams, entre muitos outros.

Arranjador

Autor de arranjos para formação de conjuntos de choro e de samba, para trio e para orquestra de violões, Rogério Caetano os elabora “para somar à música, para ela ficar ainda mais bonita e, não, para competir com o original”.
Entre eles, destaca o que fez para a Orquestra de Violões de Brasília, de "Valsa para o Guinga", de Milena Tibúrcio (CD "À Moda Brasileira, Tratore, 2003); e dois arranjos de samba para o CD de Juliana Diniz (“Juliana Diniz”, Universal Music, 2005) além dos que fez para grupo de choro para o disco "Piquenique – Choros e Valsas" (Produção Independente, 2005), com composições de João Tomé.

"Fiz arranjos para umas músicas de Milena, para o CD dela ("Milena Tibúrcio, Produção Independente, 2005) e para um curta de animação chamado "Os rins da ovelha", (n.e: baseado em conto homônimo, de João Monteiro) dirigido por Betse de Paula, em 2003.”

Influências importantes em termos de arranjo: Radamés Gnattali, Villa-Lobos, Pixinguinha, Leandro Braga e Cristóvão Bastos.

“Admiro como eles transitam nesse universo. Fazem até parecer fácil.”

Carreira

Para Rogério Caetano, estas são as principais fases de sua carreira:
“A formação básica, o amadurecimento como instrumentista (na adolescência) e a fase atual, atingindo cada vez mais pessoas, tocando pra muita gente importante, pro povo brasileiro, pras pessoas de outro país. Isso é o principal, cada vez atingir mais pessoas com minha música”.

Hoje, se percebe “mais maduro, seguro, mais certeiro”, enquanto se dedica à carreira de violonista solo, sem deixar no entanto de acompanhar outros músicos.

Quanto às gravações mais representativas, Rogério Caetano destaca o CD “Abre Alas” (Caravelas, 2001), do trio Brasília Brasil, na fase inicial. Das gravações atuais, como solista, destaca “Pintando O Sete” (Rob Digital, CD/2006), o disco que, no momento da edição deste verbete, está gravando, e a participação no projeto “Violões do Brasil”, organizado por Myriam Taubkin, que redundou em livro, CD e DVD, lançados em 2005 ( http://www.projetomemoriabrasileira.com.br/).

Como músico acompanhante aponta “Tantinho, Memória Em Verde E Rosa”, de Tantinho da Mangueira (Devanir Ferreira) (Produção Independente, CD/2006), “Acústico MTV Zeca Pagodinho 2 – Gafieira” (Universal Music, CD/2006), “Acariocando” (EMI, CD/2006), de Ivan Lins, e os CDs "Roda De Samba" e "Encontros Musicais", da trilogia "Inédito E Eterno" (Selo Rádio MEC, 2007), lançada pelo compositor Délcio Carvalho.

Preferências

Rogério Caetano gosta de tocar tudo, principalmente música brasileira: forró, choro, samba, valsa, frevo, música caipira. “E também bolero.”
Ouve também de tudo.

De seresta, Nelson Gonçalves, especialmente a música “Mágoas de caboclo”, de Leonel Azevedo e J. Cascata, e o CD "Carinhoso – As Mais Belas Canções Românticas Brasileiras" (Polygram/Philips, 1993), de Jair Rodrigues.

Do samba, Roberto Ribeiro, João Nogueira, Clara Nunes, Beth Carvalho, Fundo de Quintal e Zeca Pagodinho.

De música caipira, Rolando Boldrin, Tião Carreiro e Pardinho, e Zé Mulato e Cassiano.

E ouve “muito” os CDs de Raphael Rabello, especialmente a música “Pedra do Leme” – de Toquinho e Raphael Rabello, gravada em “Cry, My Guitar” (GSP Recordings, CD/2005), e “Rafael Rabello” (Visom Digital, LP/1988; Acari Records, CD/2005); os discos de Hélio Delmiro, e a música “Violão”, de Sueli Costa e Paulo César Pinheiro, por Fátima Guedes (“Pra Bom Entendedor”, Velas, CD/1993). E Luiz Gonzaga - "50 Anos De Chão" (RCA/BMG, LP/1988, CD/1996), caixa com três discos -, Nelson Cavaquinho, Cartola...

Rogério Caetano ouve, repetidamente, as músicas “Adágio para cordas”, de Samuel Barber, “Sonata ao luar”, de L. V. Beethoven, “Emotiva” e “Chama”, de Hélio Delmiro, “Flor das águas”, de Marco Pereira, e “Homenagem a Chiquinho do Acordeon”, de Dominguinhos.

Sonhos não realizados:

“Queria ter gravado com três grandes nomes da música brasileira: Roberto Ribeiro, Luiz Gonzaga e Nelson Gonçalves”...

“...ter escrito o arranjo do Leandro Braga para a música ‘Saudade da Guanabara’, do CD de Aldir Blanc (“Aldir Blanc – 50 anos”, Alma Produções, 1996)”...

“... ter feito o ‘Adágio para Cordas’, de Samuel Barber”.

Discografia

Ver http://www.rogeriocaetano.com/ e, também, como instrumentista, arranjador, compositor, participações especiais e intérprete principal, ver http://www.discosdobrasil.com.br/ .


(Verbete editado por Célia Cassis a partir de questionário respondido pelo próprio músico, com informações adicionais por Maria Luiza Kfouri.)

Fonte: [http://musicosdobrasil.com.br/rogerio-caetano]
Edição: [Ygor Furtado]


AGORA É A HORA - Rogério Caetano, Luis Barcelos e Amoy Ribas






Danilo Brito e Rogério Caetano - Espinha de Bacalhau