domingo, 28 de junho de 2009

Aprendendo com O Mestre, (Dino 7 Cordas)(ATUALIZADO 03/2013)




No dia 26 de maio de 2006, sexta-feira, o Brasil perdeu uma de suas lendas musicais. Horondino da Silva, mais conhecido como Dino 7 Cordas, faleceu no Rio de Janeiro.Dino foi o mentor de toda uma escola violonística no Brasil. Embora não se atribua a ele a invenção do 7 cordas (Tute teria sido o grande pioneiro), coube a Dino o papel de ser o criador de um estilo que até hoje permanece e que continua se reinventando. Pode-se tranqüilamente afirmar que não há violonista de 7 cordas no Brasil que não tenha sido influenciado direta ou indiretamente pelo Dino.Seu estilo era preciso e fluente, conseguia se destacar sem cobrir ninguém. Sempre tinha uma carta na manga, uma frase musical inesperada e uma criatividade infinita para improvisação.Dino provavelmente encontrou em Raphael Rabello seu maior discípulo. A Raphael coube a tarefa de repensar o violão de 7 cordas e acrescentar-lhe mais repertório e possibilidades. Raphael teve também o mérito de fazer com que Dino, pela primeira vez em décadas de carreira, tivesse seu nome colocado na capa de um disco, em letras garrafais, não apenas nos créditos em letras miúdas.Graças ao trabalho de Dino, existe hoje no Brasil uma grande legião de violonistas de 7 cordas de enorme talento. Nomes como Yamandu Costa, Rogério Caetano e Marcello Gonçalves são representativos de uma geração que tem levado o violão de 7 cordas a um patamar que talvez nem mesmo o próprio Dino tivesse imaginado.


Posto a qui para os fãs deste mestre na arte do 7 cordas, uma análise de sua forma de tocar, É uma tese de mestrado da Unicamp sobre "Analise dos acompanhamentos de Dino Sete Cordas em samba e choro", feita pelo Remo Tarazona Pellegrini.


Link: [http://www.4shared.com/file/92332801/cb0329ac/Pellegrini-7-Cordas.html]

Edição: Ygor Furtado

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